Pedidos pro próximo ano

Ano novo chegando, e as listinhas de pedidos e deveres a se fazer nesse nova fase já começam.
Mas o que eu só queria mesmo, de verdade, é um pouco de paciência. Ter paciência, acima de tudo.
Porque com paciência, não envio mensagens indesejadas à alguém que só me anda fazendo mal.
Também consigo andar mais devagar e não tropeçar, e com isso não ir pro hospital ou me machucar feio.
Respeitaria mais a opinião dos outros (com paciência a gente consegue ouvir os outros falarem, a aceitar a opinião deles).
Ajudaria minha mãe e não atrapalharia. Faria as coisas com mais cuidado e amor, sem me desesperar.
E finalmente, entenderia que algumas coisas é só o tempo que cura, é preciso só a tão esperada PACIÊNCIA.

"Mesmo quando tudo pede

Um pouco mais de calma

Até quando o corpo pede

Um pouco mais de alma

Eu sei, a vida não para"

Solidão

Eu não sei porque certas pessoas entram em nossa vida para um dia sair.
Eu não sei porque o ser humano é tão egoísta a ponto de fazer de tudo para querer ser feliz, sem pensar na felicidade dos outros.
A vida anda difícil. Os passos, os sonhos, os objetivos de um dia para outro deverão ser mudados.
É ruim acordar e ver que o amor, a compaixão, o carinho, a amizade, tudo acabou.
E ver que quando a pessoa saiu da sua vida, levou um pedaço de você com ela. Logo aquele pedaço bonito, que você tanto orgulhava de ser e ter. O pedaço aonde tudo era flores, onde eu me tornei uma pessoa melhor, onde eu realmente renasci.

Mas ei de me reerguer.

A noite é que as coisas realmente acontecem. É onde sentimos falta do que parecia vital. Mas quer saber? Se fosse tão vital eu já teria morrido. Tem coisas que são essenciais só por um momento.
O amor não deve ser o centro do universo e de toda minha vida.
Eu não quero morrer por alguém que não conseguiu me dar apenas o que queria: atenção.
Mesmo assim, estou morrendo.
Por dentro.

Eu tenho medo dessa dor me tornar menos dócil, menos sensível, menos eu.
Tento fingir que está tudo bem, que é só mais uma briga, que vamos voltar. Mas será mesmo?
Porque eu sempre dizia "o futuro à Deus pertence".
E é isso: o futuro pertence a Ele, e o que Ele quiser para mim, terei que aceitar, mesmo doendo tanto.

E hoje vou sair de casa assim: Um nó na garganta, um aperto no coração e um sorriso contraído.
Mas sobreviverei.

Acredito que sempre tenho algo a dar e aprender quando conheço uma pessoa. 
Não é por acaso que Deus a colocou em minha vida.
Às vezes Ele queria que eu estivesse com ela quando ela mais precisasse da minha presença.
Que eu fizesse essa pessoa mais feliz e realizada.

E um dia o mesmo Deus resolveu me tirar essa pessoa, ou ela mesmo me resolveu dizer um "Adeus" meio desconfortante, que fez meu coração doer tanto que parecia que eu não ia aguentar seguir em frente.

Mas Deus é tão maravilhoso que com suas palavras me confortará até que essa pessoa volte com sua vida renovada, sua cabeça no lugar e pronta para viver assim como os dias antigos: nós dois felizes, sem pensar no amanhã, completos, vendo um filme ou comendo algo que tenha "frango com catupiry" em qualquer lugar da cidade...

"Nothing can keep me from you

I gave you my word; I would be there for you

And you can be sure there's no mountain that

I would not move

Just to lie beside you spend my whole life

Lookin in your eyes

Yeah I swear, I'm there for you, forever"

Kiss

Transição...

Ás vezes uma música mostra tudo o que você está vivendo no momento...

E nem mais uma palavra....

A vida é passageira.
Não tem prazo de validade.
Não somos videntes ou mágicos.
Um dia, quando se menos espera, acontece.
 Quem não está preparado, sofre com a perda.
A vida é efêmera e não podemos fazer nada diante disso.
Mas nem todo sofrimento é eterno,
lutar é o que se precisa, reerguer-se.
E buscar esperança dentro de nossa alma.
Abrigo.
Paciência.
E saber que a vida é passageira.
E como todo passageiro, um dia temos que ir.

A juventude do papa!

Presenciei semana passada a melhor experiência da minha vida: Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Foram, segundos meios de comunicação, em torno de 3 milhões de jovens ao encontro do papa na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. E me emociono só por ter estado lá, no meio de tanta gente, renovando cada vez mais minha fé e presenciando momentos marcantes para a Igreja Católica.

Enfrentei filas, dormi no calçadão, fiquei longo tempo sem beber ou comer para não enfrentar filas novamente, fiquei no sol, fiquei apertada dentro de um trem sem ar condicionado e com muita gente empurrando, vi o Papa á menos de 3 metros de distância e me emocionei com suas palavras totalmente dedicadas a jovens de todas as nações do planeta. Conheci gente da Argentina, Paraguai, Chile, Austrália e vi gente até da Coreia do Sul. E apesar da minha dificuldade física, eu consegui andar 6 km, sem reclamar, sem ficar de cara feia, porque tudo me encantou, e sei que foi Deus que me deu forças para chegar até o destino.

Foram apenas 3 dias, que acabaram me dando exemplos de como viver a Deus, como andar em grupo e ter paciência nos dias atuais. A família que nos acolheu mostrou como é amar ao próximo, mesmo sem nos conhecer direito. Além disso, vi o que é Deus na vida dos meus amigos, que sofreram um acidente na volta a São Roque mas não aconteceu nada com eles!

Deus está no comando!

Creio que muitos assim como eu, voltaram para casa com sua fé renovada e prontos para anunciar a boa nova a todos os jovens que não conhecem a Deus e passam dificuldades no mundo atual.

"Jesus lhe chama a ser um discípulo em missão. Hoje, à luz da palavra de Deus que acabamos de ouvir, o que nos diz o Senhor? Três palavras: Ide, sem medo, para servir." 

Obrigada Papa Francisco! (servo de Cristo!)

E que venha a próxima: Polônia, Brasil estará em peso em 2016!

Que futuro seguir?

A pergunta do título é a que mais atormenta jovens como eu, já formados ou no último ano do ensino médio e ainda não sabem qual profissão seguir.
Alguns acabam optando pelo seu hobby, outros tentam enfrentar profissões que estão no mercado, mesmo não gostando de algumas matérias do curso.

Eu já pensei muito no que seguir.
Desde o 2° ano do Ensino Médio ando pensando, e não sai a profissão perfeita pra mim.

Pensei em fazer Jornalismo, mas será mesmo que com algumas das minhas "impossibilidades" físicas eu tomaria conta do recado? Jornalistas quase não descansam, e eu gosto de sossego, não queria morar fora da minha cidade ou levar bala de borracha por aí.

Pensei em fazer Letras, porém conheço pessoas que fizeram e não se deram bem, tudo bem, não posso me igualar, mas as possibilidades de não ser professora nesse ramo são mínimas...

Biologia! Gosto de biologia, do Dna humano, porém tenho nojo de insetos e passo mal vendo sangue e outras coisas....nessa época da vida, parece que nada que você escolher dará certo!

Então resolvi arriscar: Porque não Sistemas para Internet?
Tudo bem, é um curso não muito concorrido, é aqui em São Roque e eu não gosto de matemática e programação. Só que isso não diz nada. As vezes eu acabo gostando e me dando bem. Continuarei escrevendo meus textos, me dedicando ao Enem e lendo livros que gosto...

E ao contrário do que muitos dizem, a profissão que escolhemos hoje pode mudar ao longo do tempo e eu posso fazer outra faculdade no futuro.

O essencial é abrir nossa mente para as coisas novas, senão nunca iremos para frente.

Sobre "a onda" dos protestos no Brasil

Me assusta ver as manifestações que ocorreram nas últimas semanas. No começo, achei tudo muito interessante e bonito. Falava comigo mesma: Até que fim o Brasil acordou, foi a luta, estão vendo como roubam nosso dinheiro na nossa própria frente e não fazemos nada. O gigante acordou. Quando eu vi que mais de 100 mil pessoas lotaram as ruas do Rio de Janeiro, e até mesmo o Palácio do Planalto foi invadido, porque o povo queria abaixo as tarifas de ônibus, à corrupção, mais investimento em saúde e educação, meu coração se encheu de orgulho da nação brasileira, que realmente tinha acordado. Vem pra rua! Todos diziam, porque, como a música do Rappa mesmo disse, sim, a rua é a maior arquibancada do Brasil.

Mas, em plena aula de história, percebi que algo estava esquisito nessa história toda. Será que não podemos ser apenas massa de manobra de políticos que querem chegar ao poder? Isso me parece, a primeiro momento, impossível, porque foi a população que foi a luta. Mas se for pra parar pra pensar, grande parte das pessoas que estavam nessas manifestações era de classe média, ou classe média alta. E outra: tinha pessoas que lutavam, e nem sabiam porque e para que estavam lutando.  O que é PEC37? O que é Ministério Público? Muitas não sabiam ao menos o que era isso, e estavam lá, com cartazes, tirando fotos. Os protestos viraram meramente eventos e em muitos lugares foram intitulados como uma verdadeira "baderna".  A onda de protestos inundou o Brasil, daqui a pouco estão até protestando pelo preço do Playstation 4.

Vi na Folha de S. Paulo anteontem, no caderno "Cotidiano", uma foto onde tinha 4 caras (com aquelas mascaras do "anonymous") com duas faixas "Queremos os militares no poder", "Abaixo a Dilma, PT nunca mais" fechando a Av. Paulista. Aí me veio muitas questões: Como assim ainda existem pessoas querendo uma ditadura? Porque a Folha de S.Paulo deu um espaço grande pra uma foto como aquela, sendo que tinha mais 4 outras manifestações por ali com motivos melhores para protestar? Claro, as mídias também mudam, da água pro vinho, veja a Revista Veja dessa quinzena! A pouco, achando ridículo as manifestações, depois, eles são o futuro do Brasil.

Porém, a grande entrave dessa luta continua sendo a maioria da população, que nem sequer procura saber sobre a política, sobre as leis, direitos e deveres. Como gritam "sem partido" nas ruas, sendo que a base da democracia são os partidos? É claro que não são todos, e é claro que todos podem se manifestar como quiserem, é um direito. Mas antes de querer revolucionar o país, devem revolucionar a si mesmo. Será que nós, cidadãos comuns, também estamos ajudando o Brasil a ser um país melhor? Será que na hora de votar, votamos certo? Procuramos ver se o candidato é ficha limpa?

"Os amores mais bonitos são aqueles que nunca foram usados."

- Gabito Nunes

A pior coisa na vida de alguém é não saber qual caminho seguir.

É ver os dias passarem numa velocidade incrível e com eles os sonhos se perdendo entre memórias e perspectivas.

É não ter mais aquele vínculo com os verdadeiros amigos, sentar numa sala e não poder falar "aquele é meu melhor amigo", porque os amigos estão longes, ocupados, vivendo.

É se sentir incapaz de realizar algo que queria muito e optar pelo caminho mais fácil...

É se sentir a pessoa mais feia do mundo porque não obteve o peso certo....

Mas sempre existe alguém que nos faz ver que as piores coisas são mínimas diante do mundo que existe fora da nossa cabeça.

E do nosso amor, só a gente sabe....

meu alguém que é só meu e de mais ninguém ♥

A nossa vida muda num instante.

De repente paramos em um momento onde descobrimos que é impossível ser feliz sozinho: precisamos de alguém pra compartilhar nossas alegrias e tristezas. Eu encontrei alguém logo no momento de transição para vida adulta. É bom encontrá-lo em um momento tão difícil.

Mas o melhor é compartilhar momentos juntos! Posso até não amá-lo imensamente, mas, acabei gostando do jeito que ele sorri ao me ver, das palavras puras de um coração ingênuo só que um pouco mais velho que o meu...e acabei gostando disso! 

Vi uma vez uma frase assim: "Precisamos de alguém que precise da gente." Tá aí. Precisamos sempre de um porto seguro, de uma pessoa que manda sms logo ao acordar, de alguém que pensa em nós do entardecer ao pôr-do-sol.

Porque chega uma hora que ir á baladas não é suficiente. Conversar só com os amigos não é a melhor coisa do mundo. Beber até perder a consciência se torna babaquice.

Todo mundo precisa de alguém!

um certo alguém ♥

É estranho viajar pra um lugar onde você queria morar num futuro não tão distante.

Eu olho as casas, ruas, pessoas...será mesmo que me acostumaria sem o aconchego da minha casa, há 6 horas daqui? Sem a comidinha da mamãe, as brigas com minha irmã, as conversas, discussões e bons momentos com meus amigos?

Acho bom ter perto tudo que eu não queria que se afaste do meu ponto de visão.

Porque algumas coisas realmente não deveriam dar certo.

E agora?

"E agora, Renata?

2012 acabou,

o Médio terminou,

o Técnico também, 

E agora, Renata?

E agora você?

Você que está longe dos amigos, 

que ri de tudo,

que quer passar na faculdade,

E agora, Renata?

Está sem seu amor,

está sem emprego,

está sem carinho, 

já não pode reclamar,

já não pode errar, 

já não pode voltar,

chorar já não pode.

o dia esfriou,

o riso sumiu,

as borboletas voaram,

o vento levou.

E agora, Renata?

E agora, Renata?

seu doce jeito,

seu doce drama,

seu jeito tímido,

seu amor,

sua esperança - e agora?

Com a prova na mão

quer passar em Jornalismo

não existe chance.

Quer voltar ao amor do amigo, 

não o tem mais.

Quer ir pra Londrina,

mas Londrina já se foi.

Renata, e agora?

Se você estudasse, 

se você fosse certa, 

se você dissesse "não",

se você namorasse, 

se passasse na usp...

mas você não passa, 

você é fraca, Renata!

Sozinha na decisão

sem curso,

sem razão, 

sem dinheiro 

pra fugir da cidade dos vinhos.

Você anda Renata!

Em que direção, Renata?"

Baseada no grande Carlos Drummont de Andrade, só que meus problemas são bem menores do que de José, mas tive uma ressaca de sentimentos, logo, escrevi.