sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Desculpa, eu tentei não te escrever mais.

E cada dia que passa, eu percebo que é difícil encontrar alguém como você. Você, que apesar de seus defeitos, era tão minha metade da laranja. A gente se entendia sabe? Tudo bem que eu sou uma boba-louca-retardada como você mesmo diz. Mas é que eu gostava do teu jeitinho...ah seu jeitinho. Os outros meninos que me desculpem, mas quem é louco como você? Quem escreve frases filosóficas como você? E quem come mais do que você sem culpa nenhuma? Me diz?
Eu pergunto pros outros dos jogos, frases, músicas, eles tem um gosto tão sem graça. Como diria um autor por aí, "Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo."


É engraçado até dizer essas coisas, você pode até ler, mas vai rir, se revirar de rir, e não vai sentir nada, como sempre. Você vai dizer que não é diferente. Mas aos meus olhos, você é. Aos meus olhos, tu já chegou até a ser perfeito. E é tão ruim quando você acha a perfeição e ela vai embora. Sério. Foi isso que aconteceu. Flutuei no céu por alguns segundos e logo tu desapareceu. Aí eu cai. Desabei. E você não voltou pra me salvar.

Volta logo, que meu coração não aguenta mais tanta espera! Volta, volta!

"Quando não estás aqui, tenho medo de mim mesmo..."



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Em destaque

Trem-bala - Martha Medeiros

"Trem-bala" reúne uma série de crônicas escritas por Martha Medeiros, uma das mais importantes cronistas brasileiras da atualidade...