A gente se engana muito nessa vida. Achamos que só por sermos mimados a infância toda, teremos tudo na mão na nossa adolescência e na nossa "adultisse". Eu sou assim. Sempre quis tudo. Fazia birra, drama, e conseguia. Sempre conseguia tudo com algumas lágrimas e choros irritantes. Mas as coisas começaram a complicar quando eu comecei a ficar com 13, 14 anos.
Me ferrei. Percebi que as coisas nem sempre são como a gente quer. Aprendi que tudo tem sua hora, e não adianta fazer drama nenhum, não vale de nada se desgastar a toa por nada. Ás vezes, aquela festa que você tanto queria ir com suas amigas, nem era tão importante assim. Ás vezes, aquele carinha era só um passatempo pra distrair você da vida monótoma que você tinha, e não, não era amor. Ás vezes, não era a hora certa daquele beijo tão esperado acontecer. Ou de você fazer aquele curso que todas as suas amigas faziam, menos você.
Temos que nos limitar. Temos que ser nós mesmos, mesmo com nossos erros, dificuldades e diferenças. Não precisamos de tudo que queremos, só do necessário. E o necessário é tão simples: um sorriso amigo, um abraço, um beijo inesperado, uma mensagem de bom dia...felicidade. Somos felizes nos momentos mais simples. E sempre queremos complicar - pelo menos eu - a nossa vida por causa de algo que não se teve.
Aprenda: As pessoas não são nossos bonequinhos. Não podemos mudar a roupa, o cabelo e nem o jeito delas. As pessoas tem sentimentos, alma e coração. Se ferimos, volta. Se brigarmos, volta. Temos que aprender que algumas pessoas se importam mais, e outras não. Algumas ligam pra você, e outras, não. E é assim a lei da vida. Não podemos fazer com os outros o que fizeram com a gente. Não devemos ficar repassando nosso passado e ferindo os outros, para se libertar um pouco da dor.
Aprenda, como eu estou tentando aprender (mesmo aos trancos).
E se surpreenda com o mistério da vida, que está escondido em você, e você, nem vê.
domingo, 29 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Desculpa, eu tentei não te escrever mais.
E cada dia que passa, eu percebo que é difícil encontrar alguém como você. Você, que apesar de seus defeitos, era tão minha metade da laranja. A gente se entendia sabe? Tudo bem que eu sou uma boba-louca-retardada como você mesmo diz. Mas é que eu gostava do teu jeitinho...ah seu jeitinho. Os outros meninos que me desculpem, mas quem é louco como você? Quem escreve frases filosóficas como você? E quem come mais do que você sem culpa nenhuma? Me diz?
Eu pergunto pros outros dos jogos, frases, músicas, eles tem um gosto tão sem graça. Como diria um autor por aí, "Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo."
É engraçado até dizer essas coisas, você pode até ler, mas vai rir, se revirar de rir, e não vai sentir nada, como sempre. Você vai dizer que não é diferente. Mas aos meus olhos, você é. Aos meus olhos, tu já chegou até a ser perfeito. E é tão ruim quando você acha a perfeição e ela vai embora. Sério. Foi isso que aconteceu. Flutuei no céu por alguns segundos e logo tu desapareceu. Aí eu cai. Desabei. E você não voltou pra me salvar.
Volta logo, que meu coração não aguenta mais tanta espera! Volta, volta!
"Quando não estás aqui, tenho medo de mim mesmo..."
Eu pergunto pros outros dos jogos, frases, músicas, eles tem um gosto tão sem graça. Como diria um autor por aí, "Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo."
É engraçado até dizer essas coisas, você pode até ler, mas vai rir, se revirar de rir, e não vai sentir nada, como sempre. Você vai dizer que não é diferente. Mas aos meus olhos, você é. Aos meus olhos, tu já chegou até a ser perfeito. E é tão ruim quando você acha a perfeição e ela vai embora. Sério. Foi isso que aconteceu. Flutuei no céu por alguns segundos e logo tu desapareceu. Aí eu cai. Desabei. E você não voltou pra me salvar.
Volta logo, que meu coração não aguenta mais tanta espera! Volta, volta!
"Quando não estás aqui, tenho medo de mim mesmo..."
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O Menestrel
" Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la… E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve. Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens… Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém… Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar. ”
— | William Shakespeare - O Menestrel |
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